
Existe uma frase que é muito usada no meio do futebol, “ Futebol não se vence só dentro de campo” quem nunca ouviu essa frase? Acredito que quem convive no meio do futebol conhece e muito bem, e sabe o quanto é importante os bastidores que envolve um jogo de decisão, esse trabalho foi muito bem feito pela diretoria do Sampaio para a final do segundo turno do campeonato maranhense, a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva-STJD que garantiu ao Sampaio o direito de decidir contra o Cordino a final do segundo turno ,aconteceu no dia 25 de maio, com a participação dos dois times nos campeonatos brasileiros das series C e D, as datas disponíveis para os jogos das finais teria que acontecer às quarta feiras, a Federação Maranhense teria disponível a data do dia 30 de junho, seria o mais correto. Se o jogo acontece no dia 30, no mínimo as duas equipes estariam em condições de igualdade, já que os dois times atuavam no final de semana que antecederia a decisão fora do estado, o Cordino jogava em Teresina, tinha uma viagem desgastante de ônibus ida e volta a Teresina e Barra do Corda a São Luis.

Já o Sampaio que jogou em Alagoas, mesmo de avião também é uma viagem desgastante, pois bem o Sampaio solicitou que o jogo fosse marcado para o dia 07/06, foi prontamente atendido pela FMF, que em momento algum, pensou no seu outro filiado Cordino, sabendo que a onça tinha um jogo no Tocantins e a logística é muito complicada, o Cordino perdeu a segunda feira de descanso, só saiu na tarde desta segunda com destino a São Luis, com previsão de chegada a noite, convenhamos que por tudo isso a FMF, no mínimo foi conivente com esse “favorecimento” ao Sampaio, já que a equipe boliviana jogou em São Luis teve um bom tempo de descanso, Esses pequenos detalhes fazem uma grande diferença dentro de campo. Espero que o treinador Marlon Cutrim, possa, em sua preleção transformar essa desvantagem física, em uma injeção de animo e mexa com os brios de seus atletas, que essa tentativa da FMF em “ajudar” o Sampaio se transforme em um “tiro no seu próprio pé”
Por Dalvino Barbosa